domingo, 21 de novembro de 2010
















Aconteceu hoje (20/11) na Paulista, às 18h00, mais um ato contra a impunidade aos rapazes que atacaram três jovens na Paulista. O ato, convocado virtualmente por pessoas independentes e organizado pelo artista plástico Thiago Cóstackz e pelo ator Felipe Cavalheiro, iniciou-se com a colagem de cartazes com vários dizeres sobre as violências homofóbicas ocorridas no Brasil - um dos casos lembrados pelos manifestantes foi o do adolescente carioca Alexandre Ivo, assassinado por três skinheads - foi posto junto aos cartazes algumas lampadas fluorescente tubular para lembrar uma das últimas agressões na Paulista e acendido 150 velas conforme pode ser visto pelas imagens ao lado.

Também foi deixado vários cartazes em branco para que @s transeuntes pudessem se manifestar com frases contra esses atos de homofobia. Amanhã (21/11) haverá mais um ato, interando três atos consecutivos contra as agressões na Avenida Paulista. A concentração será no MASP, às 15h00.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ATO FÚNEBRE: CONTANDO AS NOSSAS MORTES!!!
















No dia 04 de novembro de 2010 - quinta-feira - aconteceu no Restaurante Central da USP, durante o almoço, o I Ato Fúnebre: Contando as nossas mortes. O ato teve como objetivo principal denunciar as mortes de Lésbicas, Gays e Travestis que ocorrem anualmente no Brasil de modo cruel e seus algozes saem, na maioria das vezes, impunes. Segundo o Grupo Gay de Bahia que, anualmente, lançam um relatório das mortes, em 2009 foram 198 vítimas da homofobia, alguns de forma cruel. Este ano, por exemplo, ocorreu a morte da militante campineira - a travesti Camille Gerin. Ela foi estupidamente agredida com pauladas por um homem que, depois da agressão tentou livrar-se de seu corpo, jogando-a na valeta. A travesti foi levada com vida ao Hospital, mas dois depois teve morte cerebral.
São várias casos de mortes e ainda não temos uma lei federal para coibir a homofobia. Por isso, o ato pretendeu fazer essa denúncia, como forma de sensibilizar a comunidade uspiana, e exigir a aprovação da PLC 122/2010. Também denunciou-se os casos de homofobia que ocorreram na USP em 2010. O mais fato foi o do estudante de biologia, agredido por três rapazes, na festa da ECA "Outubro ou nada", apenas por estar abraçado com seu namorado.